quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

1° CORÍNTIOS 13

Com esta poesia, concorri, na ACLE (Academia Criciumense de Letras), classificada em terceiro lugar.

“1º CORÍNTIOS 13”
AYRES KOERIG

Se muitas línguas eu souber falar,
Mas não havendo em mim a caridade,
Vou ser igual ao bronze, que ao soar,
Nada transmite. Na realidade
É comparado com degraus da escada,
Que apodrecidos pela ação da chuva,
São perigosos, e não valem nada...
Pra nós, como o trabalho da saúva...
Se eu possuir o dom da profecia
E todos os meus bens eu repartir,
Sem caridade, nada tem valia...
Se as chamas o meu corpo consumir,
Também não tem valor sem caridade;
Pois sempre, ela é benigna e paciente,
Destituída de qualquer vaidade...
Não tem inveja e nem orgulho sente...
Tão pouco a raiva; não se ensoberbece.
Jamais foi descortês e interesseira.
É como da criança a dócil prece,
Que lhe é ensinada junto à cabeceira,
Por sua mãe, com todo aquele amor!
Com a injustiça, nunca se alegrou...
A caridade não guarda rancor...
Verdade sim foi tudo o que ela amou.
Sempre desculpa, tudo crê, tolera...
Também está solícita e disposta;
Nunca tem pressa, sem afobo espera;
Não faz somente aquilo que ela gosta.
Um dia vão findar as profecias,
As línguas e as ciências cessarão...
Temos certeza que naqueles dias,
Todas as coisas se acabarão;
Porque no mundo tudo tem seu fim:
O sol, como as estrelas, terra e mar...
Só Deus é infinito e sendo assim,
COM ELE A CARIDADE IRÁ MORAR!

2 comentários:

Marieta Mello Koerig disse...

Muito linda esta poesia, sei que e a tua preferida, mas sei tambem que tens outras não menos lindas que me emocionam deveras.

Te amo

Anônimo disse...

São Paulo ressalta a CARIDADE como a maior das virtudes e eu também assim o acho.
Sua adimiradora.