Com esta poesia, concorri, na ACLE (Academia Criciumense de Letras), classificada em terceiro lugar.
“1º CORÍNTIOS 13”
AYRES KOERIG
Se muitas línguas eu souber falar,
Mas não havendo em mim a caridade,
Vou ser igual ao bronze, que ao soar,
Nada transmite. Na realidade
É comparado com degraus da escada,
Que apodrecidos pela ação da chuva,
São perigosos, e não valem nada...
Pra nós, como o trabalho da saúva...
Se eu possuir o dom da profecia
E todos os meus bens eu repartir,
Sem caridade, nada tem valia...
Se as chamas o meu corpo consumir,
Também não tem valor sem caridade;
Pois sempre, ela é benigna e paciente,
Destituída de qualquer vaidade...
Não tem inveja e nem orgulho sente...
Tão pouco a raiva; não se ensoberbece.
Jamais foi descortês e interesseira.
É como da criança a dócil prece,
Que lhe é ensinada junto à cabeceira,
Por sua mãe, com todo aquele amor!
Com a injustiça, nunca se alegrou...
A caridade não guarda rancor...
Verdade sim foi tudo o que ela amou.
Sempre desculpa, tudo crê, tolera...
Também está solícita e disposta;
Nunca tem pressa, sem afobo espera;
Não faz somente aquilo que ela gosta.
Um dia vão findar as profecias,
As línguas e as ciências cessarão...
Temos certeza que naqueles dias,
Todas as coisas se acabarão;
Porque no mundo tudo tem seu fim:
O sol, como as estrelas, terra e mar...
Só Deus é infinito e sendo assim,
COM ELE A CARIDADE IRÁ MORAR!
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Muito linda esta poesia, sei que e a tua preferida, mas sei tambem que tens outras não menos lindas que me emocionam deveras.
Te amo
São Paulo ressalta a CARIDADE como a maior das virtudes e eu também assim o acho.
Sua adimiradora.
Postar um comentário