Separam-se com a morte, mas no além continuam.
VIDA  A  DOIS
AYRES  KOERIG
Esta vereda tão cheia de flores,
Que corre paralela 
A este riacho não menos florido,
E que juntos vão serpenteando, 
Subindo colinas 
E descendo encostas
Cheias de altos e baixos...
Nasce ele um pouco acima 
Do sopé daquela montanha 
Que tu vez ao longe.
Ela, naquela encruzilhada,
Já um pouco distante... Aquém.
Diferenças de nascimentos...
Ali se encontraram,
E agora trilham
Um a par da outra,
Rumo a novos horizontes.
Esses fenômenos, 
Ele córrego vindo da própria natureza 
Se junta à trilha,
Para serem comparados
Às nossas vidas. 
E vão caminhando...
Caminhando... 
Vereda e riacho sempre juntos,
Até ela encontrar uma estrada;
E ele, deitar suas águas,
Num rio bem mais caudaloso.
Separaram-se... 
E só se unem novamente,
Às margens,
Junto ao Oceano Infinito,  
Para continuarem 
O que foi interrompido!
domingo, 24 de janeiro de 2010
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