quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

AH! QUE SAUDADES

Será que essas saudades são recíprocas?
Da maioria! Sim!

AH! QUE SAUDADES!
Ayres Koerig

A vida vai passando e de repente,
Findam-se as forças, não se faz mais nada.
Fixo as idéias, cá na minha mente,
Deixo minh’alma mais aliviada.

Vou rebuscando quando era docente,
E que ensinava àquela garotada,
Até de se portar decentemente,
Com a matéria que lhe era ensinada.

Olho ao redor de mim, e em vão procuro,
Voltar ao tempo que tão longe vai...
Posso contar-vos e até mesmo juro:
Que eu vos amava como um próprio pai!

Embora fosse por demais, severo,
Tratando a todos com muito rigor,
Mas vós, crianças, com ardor sincero,
Retribuíam, com o vosso amor.

Fico orgulhoso quando alguém me diz:
-- Isto quem me ensinou foi o senhor!
Mais orgulhoso e muito mais feliz,
Se eu o ajudei, a se formar doutor.

Meus ex-alunos, a vós todos prezo,
Estou certo que a mim prezais também...
Em minhas orações ainda eu rezo,
Àqueles que partiram para o além.

Me rejubilo e trago aqui no peito,
Fechado ao coração com muito amor,
Quero guardá-lo até no último leito,
O ter-vos sido vosso professor!

2 comentários:

Mulher de chapeu disse...

Boa tarde,
Vc me fez lembrar de vários professores que tive, e penso que eles tbm sentiam e ainda sentem por mim, o mesmo carinho que vc demonstrou pelos seus alunos.Qdo me encontrar com as minhas amigas de escola, vou repassar esse seu poema,tao lindo, tao verdadeiro.Parabéns, e ó, gostaria de ter sido sua aluna.

Mada disse...

Faço minha as palavras da Mulher de chapéu, qta saudade de meus mestres e o que aprendi jamais esqueci, mas em especial grande saudade de "Uma" que é impossivel me esquecer. Assim como vc grande mestre, tenho a certeza que nunca foi e nunca será esquecido pelos seus alunos.

Bjs