quinta-feira, 6 de maio de 2010

A MACACA DO CRISANTO

Que a espécie é parecida com pessoa, tudo bem, não há dúvidas... mas, daí até dizer-se que é um ser humano entra-se numa suposição muito grande, pois, não sabemos a época em que ele, macaco, começou a sentir-se homem.
Quando aqui em casa se discute isso eu sempre digo àquele ou aos que defendem a teoria: -- Vocês podem ser (risos): eu descendo de Adão e Eva!!!


A MACACA DO CRISANTO
AYRES KOERIG

No cocuruto de estaca fincada,
Só c’uma porta nem uma janela,
Uma casinha feita só para ela,
Para que lhe servisse de morada,

A uma primata alegre e espevitada:
Pelo macio e de aparência bela!
Fazia morisquetas na gamela,
Ao simular sua roupa ali lavada.

Sempre iam se juntando criaturas,
Por muitas horas vendo as diabruras,
Em cambalhotas, gestos e caretas...

Eram deveras tantas morisquetas,
Que nos deixava até em confusão...
Será que Darwin não tinha razão?!!!

Um comentário:

Marieta Mello Koerig disse...

Oi,
Desconhecia esta tua poesia.
Quem não lembra a macaca do Crisanto?
Acho que Araranguá em peso a conheceu.
Nossos filhos quando iam comprar sorvetes e picolés no seu Crisanto, voltavam sempre comentando novas diabruras da macaca.
Era sempre um espetáculo vivido na pacata cidade.
E por falar em sorvetes e picolés, até hoje não se saboreiam iguais aos do seu Crisanto. Eram uma delícia.
Os que viveram naquela época, poderão confirmar.
Com carinho,um beijo da

Marieta