quinta-feira, 20 de maio de 2010

AMPLIDÃO DO AMOR

ABNEGAÇÃO, RENÚNCIA, DESPREENDIMENTO...

NÃO MESMO: AMOR!
AYRES KOERIG

Quando a pessoa atinge a época da puberdade, passagem da infância à adolescência, o homem e a mulher, mas com predominância no sexo masculino, começa a escolha para o acasalamento: são as primeiras namoradinhas que se têm. Há, no entanto, aqueles que logo se apaixonam e partem para o matrimônio antes de se conhecerem bem. Nem sempre dá certo.
Concordo que desde o meu tempo de jovem, o procedimento já evoluiu bastante, uma vez que hoje até, já há casais que se amasiam, para angariar conhecimentos de gênios; pode até ser ilegal, mas é racionável. O homem para se adaptar às exigências femininas (o oposto também é preciso), há que deixar de lado alguns dos seus entretenimentos, afim de que a vida a dois, se complete sem clamores por parte de um deles, para se começar uma família perfeita; caso contrário surge a incompatibilidade de gênios, causa vilã à separação da maioria dos consortes.
Fui sabedor de que um casal, José e Maria (nomes fictícios), aos quais não conheci pessoalmente e que vivia modestamente, mas bem, criando seus dois filhinhos, se havia separado porque ele, o marido, arranjara outra...
Assim ela, como faxineira, foi trabalhar para sustentar os dois filhos e acabar de criá-los... Comiam o pão que o “Diabo amassou”. Os três viviam, aos “ trancos e barrancos” como se diz na gíria, até que um dia, José sofreu um acidente de motocicleta ficando paraplégico.
A nova companheira de José, não lhe ofereceu mais guarida, e foi dizendo: -- Não vou perder a minha mocidade com um aleijado... e se mandou.
Ele então foi para a casa da mãe, viúva e com mais quatro filhos. Agora, se já viviam com dificuldades, o modo de vida piorara. Era mais uma boca, como se costuma dizer, para ser alimentada...
Foi então que o amor falou mais alto e a velha companheira, com seus dois filhinhos, achegou-se a José e propôs recomeçar tudo... e assim o fizeram.
Dizem que hoje ainda, ela vive, nas refeições, dando-lhe alimentos liquefeitos em sua boca ou, quando não pode por força do trabalho, já a filhinha mais velha a substitui!
História verídica, “caso sui gêneris”! Qual seria a mulher que faria isso?!!!
AMPLIDÃO DO AMOR
AYRES KOERIG
Unidos para sempre a vida é bela,
Pois que o real amor tudo suporta...
Os dois vão indo numa paralela,
Até que a desunião bata em sua porta.

Uma briguinha só, mas não procela!
Sendo bem pouca cousa, nada importa...
Depois abraço e beijos -- dele e dela,
É que endireita a causa quando entorta.

Co’as pazes, corações extrovertidos,
Neles vão colocar muito calor
Para que fiquem por demais floridos,

Descarregados, sem nenhum rancor.
A confirmar em todos os sentidos:
QUÃO GRANDE E QUÃO SUBLIME É NOSSO AMOR!

Um comentário:

Roberto Dacorso disse...

Caro amigo,
Ainda que sejam procelas, o amor resiste quando é amor eu que o diga.
Andei passeando pelo seu belo jardim onde ralmente floresce o amor. Adorei