sábado, 20 de março de 2010

DANDO O TROCO

Em 29 de janeiro deste ano escrevi algo sobre uma parada que faria porque me achava chateado. As pessoas as quais se dava o meu blog de poesias, diziam-se admiradoras, mas não liam... acontecia o mesmo com as postagens de Mada Cosenza, que se esforçava mas não eram lidas. Amigas que eu pensava ter interpretaram como se fosse para si, aquilo que disse para outros. Tomei por ofensa a reação delas e procurei outras salas aonde me distraio de quando em quando. Quero dizer, que ao olhar o que posta aquela professora portuguesa Lilá(s) e vejo 30 e 40 comentários, em cada uma delas, e olho para os nossos, 0, 1, no máximo 2, eu até me avexo, sinto-me envergonhado. Por isso é que resolvi escrever...
DANDO O TROCO
AYRES KOERIG

Às vezes eu releio o meu passado,
Então recordo tudo que vivi:
Uns tropeções aqui, outros ali,
Que me deixavam até desnorteado.

Nem sombra que foi ruim este meu fado,
Também não foi aquele que escolhi...
Cumprido, ou mal cumprido, sei, cumpri;
Por isso não me sinto envergonhado.

Jamais eu pretendi tornar-me um mito,
Por envolver-me em outros quefazeres...
Alguém pode até rir do qu’está dito;

Tu que me lês, julga como quiseres...
Dá gargalhadas ao que foi escrito:
Eu compr’endo as maldades das mulheres!

3 comentários:

Lilá(s) disse...

Venho dizer que gosto de o ler, a sua poesia é fácil de entender, aliás também gosto muito de visitar e considero amiga a Mada. Voltarei com todo o prazer.
Bjs

Anônimo disse...

VALEU:

PEGASTE DE LEVE MAS,
VALEU AMIGO.
ABRAÇOS

Anônimo disse...

Conheço-te amigo.
Sei que os tropeços não foram tantos como dizes. Quanto às maldades das mulheres muitas vezes são alertas, é só prestarmos atenção e analizarmos.
Abraços.