sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

DESPEDIDA

DESPEDIDA

Quando escrevi fim de posstagens no meu blog, não fi-lo endereçado a melindrar ninguém. Simplesmente por achar que deveria dar uma parada, mas, houve alguém que pensou fosse de um modo direto a ela e até julgando que eu pretendia aplausos de pé! A senhora se equivocou, nunca compactuei de fofocas. Eu sei que nas salas de bate papo existem intelectuais superiores a mim e que uma boa parte deles possuem mestrado e doutorado, o que eu não tenho; se bem que, em prosa vi muitos escritos de primeira, mas, em poesias, a coisa mudou. Se eu houvesse convivido com os grandes do século XVIII, eu naturalmente seria classificado como medíocre, mas deixemos isso pra lá.
Mário Quintana, um dos grandes poetas brasileiros, disse em seu Caderno H o seguinte: (ipsis litteris) -- “Eu acho que todos deveriam fazer versos. Ainda que saiam maus, não tem importância. Sim, todos devem fazer versos. Contanto que não venham mostrar-me”.
E para reafirmar o que frisei acima, que não quero aplausos; deixei liberdade de aplaudir ou até troçar se não gostassem.
Eu poderia ter composto um soneto mais pernóstico para encerrar os meus escritos, mas escolhi este que é bem simples, composto por mim em 2 008, dois anos antes de criar este blog.
NOME
Sem escrever os versos que eu queria...
Nada, mas nada no papel ficou!
Eu não soube cantar a nostalgia,
Tão pouco o sol que ao longe despontou.
Do pensamento às vezes me fugia,
A inspiração que sempre me aflorou.
Eu suplicava a Mãe de Deus Maria,
Mas ela nunca, nunca me ajudou...
Não sei se foi por não saber pedir;
O certo é que esta angústia me consome,
E até me deixa às vezes sem dormir...
De ser poeta eu sempre tive a fome.
Se não fiz poesias de luzir,
Eu nunca vou perpetuar meu nome?!

4 comentários:

Anônimo disse...

Querido amigo Ayres...Nao me sinto a altura de comentar suas belissimas postagens...To encantada!!Mas posso falar do orgulho em te-lo conhecido, voce é uma pessoa admiravel...sou sua fã!!Deus o abençoe sempre!!! Beijos de sua amiga...Brabuletinha!

Mada disse...

Conhecer-te foi uma dádiva, Aprender contigo é divino,
Ler-te seja em poesia ou
qualquer assunto, é motivo
para aprendizado.
Eu não sabia que iria conhecer-te, mas sei que nunca vou esquecer-te!

Sua eterna fã!

Mada disse...

Uma vez poeta, sempre poeta!

Bjss

Anônimo disse...

Olá amigo,
Lendo teus poemas dignos de elogios, achei o comentário desta tua fã ousado demais.
Ela deve ser mesmo muito intima.
Um abraço