quinta-feira, 17 de junho de 2010

A MORTE DO POETA

Não sou como o que descrevi abaixo, por isso não sou um grande poeta e mesmo que o fosse, há num dos meus sonetos a aplicação do ditado “louvor em boca própria é vitupério”.
Quis fazer este em memória a Castro Alves, um dos grandes poetas da nossa história, que findou sua vida, suas paixões e suas poesias, jovem, aos vinte e quatro anos de idade. Este mesmo poeta que em NAVIO NEGREIRO nos diz versos que se coadunam aos nossos dias:

“ Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus ”...

A MORTE DO POETA
AYRES KOERIG
Gostava imensamente de poesia,
Era de fato bom versejador.
No seu semblante a imagem refletia,
Toda nobreza do seu grande amor,

Que intrínseco e fluente bem dormia
Lá no seu coração de trovador.
Em sua vida tudo era harmonia.
Jamais sua alma teve ódio ou rancor.

Inúmeras paixões houve em sua vida,
Porém, nenhuma delas o venceu.
Lutou e conseguiu ser sempre um forte,

Por mais que a pugna fosse em si renhida.
Da mocidade quando no apogeu,
Um triste fim causou-lhe a sua morte!

Ao chegar à nonagésima postagem, acho que devo parar.
Lembrem-se de que quando iniciei prometi somente uma palhinha e já me distendi demais. Você até pode não dizer, mas vai pensar:-- Não fará falta alguma! Àqueles que me leram e gostaram, agradeço e àqueles que não tomaram conhecimento digo: -- Nada perderam!

Se ao ler o que escrevi,
Implantou funda raiz,
O que desejo pra ti,
É que sejas bem feliz!

Um abraço amigo de: Ayres

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